Eixo 1: Habitat, cidadania e participação
Pretende aportar à análise dos múltiplos problemas que se apresentam em relação ao hábitat, entendido em um sentido amplo, incorporando o aceso à moradia e à cidade, incluindo, também, os espaços públicos e semi-públicos e estabelecendo uma relação cognitiva com os lugares de vida, que constroem o sentido de pertencimento e identificação, possibilitando sua apreensão. Esta ideia de hábitat ampliado se configura como um processo que contribui com a existência de uma vida coletiva e possibilita a construção de uma identidade comunitária e cidadã. Nesta problemática, destaca-se a importância das relações entre os diferentes campos disciplinares: multidisciplinares, interdisciplinares e/ou transdisciplinares. Este eixo pode incluir, entre outros, temas como: Hábitat, cidadania e participação na construção da paisagem e dos espaços públicos de convivência e da vida coletiva: reflexão e exemplos de construção de metodologias e práticas de elaboração de projetos de intervenção nos espaços da comunidade, nas suas mais variadas dimensões; Hábitat: inter-relações entre as realidades urbana e rural; Cidade e Hábitat: as experiências e práticas para a construção de uma cidade mais justa e humana; questões relativas ao habitat, à raça e ao gênero; Patrimônio Cultural e Hábitat: práticas de recuperação social e cidadã dos espaços da memória; etc.;
Eixo 2: A FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA E O COMPROMISSO COM OS PROBLEMAS SOCIAIS, POLÍTICOS, ECONÔMICOS E CULTURAIS DA REGIÃO.
Convida à apresentação de trabalhos que analisam o papel da universidade na atenção às demandas que, hoje, são colocadas por diversas instituições e atores sociais. Esse compromisso interpela as universidades em suas funções substantivas: a formação que brindam, a produção de conhecimentos relevantes para atender os problemas regionais e o estabelecimento de uma relação dialógica com outros atores sociais. Se pretende convocar a apresentação de trabalhos que discutam os sentidos da formação universitária e suas articulações com a sociedade. Acentua-se a necessidade do diálogo entre as relações e os diferentes campos disciplinares: multidisciplinares, interdisciplinares e/ou transdisciplinares, buscando a superação de compartimentos estanques. Neste eixo, é possível incluir, entre outros, temas como: a universidade frente aos problemas regionais de sustentabilidade e desenvolvimento nas suas dimensões médio ambiental, social, humana, política e econômica; Universidade e Políticas Públicas: canais de diálogo entre Universidade, Comunidade e Estado para a Construção de Práticas Públicas e Políticas Democráticas; Universidade e Comunidade: estímulo ao exercício de integração entre os saberes institucionais e os saberes coletivos; processos educativos e práticas de ensino e de aprendizagem na universidade; questões relativas à raça, gênero e Universidade; processos educativos e práticas de ensino e de aprendizagem em Arquitetura e Urbanismo; etc.
Eixo 3: O PAPEL DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO NO SEU PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFESSIONAL E CIDADÃ.
Convoca à apresentação de trabalhos sobre análise dos múltiplos problemas que se detectam, hoje, durante as diferentes etapas dos cursos universitários. No marco de processos de democratização da Educação Superior e de efetivação de direitos, “novos sujeitos” transitam em aulas e interpelam e comprometem a universidade de variadas maneiras. Esperam-se trabalhos acerca dos avanços e dificuldades para o ingresso e permanência dos jovens nas universidades e à definição de políticas e práticas que consolidem os esforços já realizados nesse sentido; questões relativas à raça, gênero e movimentos estudantis e universidade. Também se espera abrir o diálogo sobre questões referidas às possibilidades e limites para a construção de uma participação estudantil de “alta intensidade” e a cidadania universitária.